Bairro a Bairro retira das ruas três toneladas de entulho por dia
Atualizado em 23 Jan 2020 às 08h
É um trabalho sem fim. Todos os dias, as quatro incansáveis equipes do Programa Bairro a Bairro da Prefeitura de Cabreúva retiram das ruas e terrenos baldios da cidade algo em torno de 3 toneladas de entulho - 90 toneladas por mês. São restos de móveis, principalmente sofás, colchões, muita madeira, eletrodomésticos quebrados, galhos. Tem de tudo. Mas o que chama a atenção é que boa parte é descartada de forma irregular.
O programa foi criado há cerca de um ano, com objetivo de corroborar com outras ações de manutenção e limpeza da cidade, como a coleta seletiva e os ecopontos. “Mesmo assim, infelizmente, ainda tem muita gente que joga entulho na calçada de outro morador, em terrenos baldios”, lamenta o coordenador do Bairro a Bairro, Carlos Alexandre Dias de Souza, o Badô.
As equipes do programa, explica Badô, percorrem diariamente as principais avenidas de cada bairro. E outras vias mais afastadas, pelo menos uma vez por semana. Além disso, atendem aos pedidos de retirada de entulho feitos por telefone.
“Antes de colocar o entulho na calçada ou jogar em qualquer lugar, a gente pede pro morador ligar aqui e verificar quando vamos passar em sua rua ou até mesmo agendar a retirada”, orienta o coordenador. O telefone é 4409-0930. “Se todos os moradores tivessem esse compromisso de agendar ou se informar, ajudaria muito nosso trabalho.”
O funileiro Alex Sandro Soares da Silva, morador do bairro Nova Cabreúva, dá o exemplo. Ele conta que sempre liga para o barracão antes de colocar esse tipo de lixo na calçada. “Esse serviço que a prefeitura oferece é muito importante e a gente tem que colaborar”, diz ele. “Acho que falta consciência das pessoas que jogam as coisas na rua”, completa Maria do Socorro, mãe de Alex.
A dona de casa Tereza Vieira Rodrigues que o diga. Ela mora em frente a um terreno baldio, também no Nova Cabreúva, e conta que já flagrou muita gente jogando entulho no local, que é de difícil acesso por causa do terreno íngreme. Esta semana, quando a caminhonete do Bairro a Bairro passou por lá, havia pelo menos duas carcaças de sofás jogadas morro abaixo.
“As pessoas colocam o entulho no carro e vêm até aqui para jogar nesse terreno. Não dá pra entender. Por que não deixam para a prefeitura retirar ou levam até um ecoponto?”, questiona, inconformada, a moradora. “Eu morava em São Paulo e lá não tem esse serviço igual tem aqui. A gente tem que valorizar e colaborar.”
Reaproveitamento – Tudo que é recolhido pelo serviço de “cata-treco” é levado para o barracão de Serviços Públicos da Prefeitura, no Vilarejo. Lá, a montanha parece não ter fim, apesar de a maioria do material ter uma destinação.
Segundo o coordenador do Bairro a Bairro, a madeira recolhida é destinada para uma empresa privada, que tem uma parceria com a Prefeitura e faz o reaproveitamento do material.
Já os galhos são encaminhados para a Secretaria de Agronegócio, que tem uma máquina para picar e depois faz a compostagem. “Hoje, nosso desafio é dar uma destinação para os sofás, que são muitos, e colchões”, destaca Carlos.
Confira o endereço dos ecopontos:
- Vilarejo: Rua Monsenhor André Mortari, 101
- Vale Verde: Avenida Vale Verde, sem número
- Pinhal: Rua David Marcassa Lopes, 577, Pinhal
Bairro a Bairro retira das ruas três toneladas de entulho por dia
É um trabalho sem fim. Todos os dias, as quatro incansáveis equipes do Programa Bairro a Bairro da Prefeitura de Cabreúva retiram das ruas e terrenos baldios da cidade algo em torno de 3 toneladas de entulho - 90 toneladas por mês. São restos de móveis, principalmente sofás, colchões, muita madeira, eletrodomésticos quebrados, galhos. Tem de tudo. Mas o que chama a atenção é que boa parte é descartada de forma irregular.
O programa foi criado há cerca de um ano, com objetivo de corroborar com outras ações de manutenção e limpeza da cidade, como a coleta seletiva e os ecopontos. “Mesmo assim, infelizmente, ainda tem muita gente que joga entulho na calçada de outro morador, em terrenos baldios”, lamenta o coordenador do Bairro a Bairro, Carlos Alexandre Dias de Souza, o Badô.
As equipes do programa, explica Badô, percorrem diariamente as principais avenidas de cada bairro. E outras vias mais afastadas, pelo menos uma vez por semana. Além disso, atendem aos pedidos de retirada de entulho feitos por telefone.
“Antes de colocar o entulho na calçada ou jogar em qualquer lugar, a gente pede pro morador ligar aqui e verificar quando vamos passar em sua rua ou até mesmo agendar a retirada”, orienta o coordenador. O telefone é 4409-0930. “Se todos os moradores tivessem esse compromisso de agendar ou se informar, ajudaria muito nosso trabalho.”
O funileiro Alex Sandro Soares da Silva, morador do bairro Nova Cabreúva, dá o exemplo. Ele conta que sempre liga para o barracão antes de colocar esse tipo de lixo na calçada. “Esse serviço que a prefeitura oferece é muito importante e a gente tem que colaborar”, diz ele. “Acho que falta consciência das pessoas que jogam as coisas na rua”, completa Maria do Socorro, mãe de Alex.
A dona de casa Tereza Vieira Rodrigues que o diga. Ela mora em frente a um terreno baldio, também no Nova Cabreúva, e conta que já flagrou muita gente jogando entulho no local, que é de difícil acesso por causa do terreno íngreme. Esta semana, quando a caminhonete do Bairro a Bairro passou por lá, havia pelo menos duas carcaças de sofás jogadas morro abaixo.
“As pessoas colocam o entulho no carro e vêm até aqui para jogar nesse terreno. Não dá pra entender. Por que não deixam para a prefeitura retirar ou levam até um ecoponto?”, questiona, inconformada, a moradora. “Eu morava em São Paulo e lá não tem esse serviço igual tem aqui. A gente tem que valorizar e colaborar.”
Reaproveitamento – Tudo que é recolhido pelo serviço de “cata-treco” é levado para o barracão de Serviços Públicos da Prefeitura, no Vilarejo. Lá, a montanha parece não ter fim, apesar de a maioria do material ter uma destinação.
Segundo o coordenador do Bairro a Bairro, a madeira recolhida é destinada para uma empresa privada, que tem uma parceria com a Prefeitura e faz o reaproveitamento do material.
Já os galhos são encaminhados para a Secretaria de Agronegócio, que tem uma máquina para picar e depois faz a compostagem. “Hoje, nosso desafio é dar uma destinação para os sofás, que são muitos, e colchões”, destaca Carlos.