02
OUT
Você começa a dar valor para o que não dava, diz paciente que superou o câncer
Atualizado em 24 Nov 2015 às 02h
Sonia Regina Emmanoelli tem 55 anos e sempre cultivou o hábito de ir ao médico, fazer exames constantemente e sempre se preocupou com a prevenção. Aos 50, em exames de rotina, descobriu-se com câncer de mama. “A primeira coisa que você sente é a morte, porque parece que todo mundo que tem câncer morre”, conta Sonia.
Sonia conta que chegou chorando para buscar a biópsia, em que foi detectado um câncer invasivo. “Foi um sofrimento. Depois da cirurgia foram doze dias sentada na cama, sem dormir.”
Sônia conta que se lembra bem do dia da cirurgia: 7 de maio de 2010, aniversário de sua neta. Ela conta que chegou a perguntar ao médico se não seria melhor ela não fazer a cirurgia para passar aquele dia com a neta e que ele teria dito que, com a cirurgia, ela passaria muitos outros aniversários com ela.
Sonia narra sua história com os olhos marejados: “Eu não queria fazer quimioterapia porque tinha medo do cabelo cair. Eu chorei e chorei. A químio foi a coisa mais triste do mundo para mim, você se sente mal, o corpo dói. A pior dor de um câncer é a dor da alma – e eu não entendia isso. Você olhar no espelho e ver metade do cabelo caindo... Deus ajudou, não peguei nem gripe durante o tratamento. Fiz todos os exames e em março será o último.”
A reviravolta
Sonia conta que, depois do câncer, sua vida se transformou. “Agora, faço ginástica com o professor Tato (Secretaria de Esportes), faço zumba, não perco passeio, se tem coisa na praça eu vou!”
“É o que eu sempre digo para quem tem (câncer): lute! Eu fiquei desanimada no começo, mas tem que ter força. Quando você se vê perto da morte, você começa a dar valor para coisas que antes não dava. Hoje eu olho o céu, olho a lua, vejo mais beleza, dou mais valor à vida!”
Você começa a dar valor para o que não dava, diz paciente que superou o câncer
Sonia Regina Emmanoelli tem 55 anos e sempre cultivou o hábito de ir ao médico, fazer exames constantemente e sempre se preocupou com a prevenção. Aos 50, em exames de rotina, descobriu-se com câncer de mama. “A primeira coisa que você sente é a morte, porque parece que todo mundo que tem câncer morre”, conta Sonia.
Sonia conta que chegou chorando para buscar a biópsia, em que foi detectado um câncer invasivo. “Foi um sofrimento. Depois da cirurgia foram doze dias sentada na cama, sem dormir.”
Sônia conta que se lembra bem do dia da cirurgia: 7 de maio de 2010, aniversário de sua neta. Ela conta que chegou a perguntar ao médico se não seria melhor ela não fazer a cirurgia para passar aquele dia com a neta e que ele teria dito que, com a cirurgia, ela passaria muitos outros aniversários com ela.
Sonia narra sua história com os olhos marejados: “Eu não queria fazer quimioterapia porque tinha medo do cabelo cair. Eu chorei e chorei. A químio foi a coisa mais triste do mundo para mim, você se sente mal, o corpo dói. A pior dor de um câncer é a dor da alma – e eu não entendia isso. Você olhar no espelho e ver metade do cabelo caindo... Deus ajudou, não peguei nem gripe durante o tratamento. Fiz todos os exames e em março será o último.”
A reviravolta
Sonia conta que, depois do câncer, sua vida se transformou. “Agora, faço ginástica com o professor Tato (Secretaria de Esportes), faço zumba, não perco passeio, se tem coisa na praça eu vou!”
“É o que eu sempre digo para quem tem (câncer): lute! Eu fiquei desanimada no começo, mas tem que ter força. Quando você se vê perto da morte, você começa a dar valor para coisas que antes não dava. Hoje eu olho o céu, olho a lua, vejo mais beleza, dou mais valor à vida!”
https://www.cabreuva.sp.gov.br/voce+comeca+a+dar+valor+para+o+que+nao+dava+diz+paciente+que+superou+o+cancer.aspx
Autoria: Jaqueline Rosa