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08 OUT

A história de vida de Brejeirinho marca Dia do Nordestino em Cabreúva


Atualizado em 08 Out 2019 às 12h

Dia 8 de outubro marca a comemoração do Dia do Nordestino. A data foi instituída para homenagear o poeta popular e sanfoneiro Antônio Gonçalves da Silva, o ‘Patativa do Assaré’ – um dos maiores representantes da região cearense do Cariri.

 

Em Cabreúva - cuja população estimada pelo IBGE soma 49.707 pessoas - há pouco mais de 12 mil moradores que vieram de outros Estados (segundo consta do Censo de 2010). E, destes, cerca de 70% são originários de Estados da Região Nordeste do País – ou seja, a cidade tem por volta de oito mil nordestinos.

 

Este é o caso, por exemplo, de um dos mais conhecidos ‘nordestinos cabreuvanos’: Nilson Galdino Gonçalves, o popular ‘Brejeirinho’. Brejeirinho é natural de Patos (cidade que fica no sertão paraibano). Filho de Manoel (já falecido) e Terezinha, ele veio para o Jacaré em 1989, para trabalhar nas obras de calçamento que, então, estavam começando.

 

Brejeirinho aprendeu o ofício com o pai dele, com quem havia começado a trabalhar desde cedo, logo que completou 10 anos. Ele trabalhou no calçamento de um grande número de municípios – tanto da Paraíba quanto do Rio Grande do Norte.

 

Em 1989, depois de a Região Nordeste ter passado por um dos maiores períodos de seca da sua história (a seca durou, segundo os registros históricos, de 1979 até 1984), Brejeirinho resolveu que era hora de tentar a vida longe do flagelo – e veio para Cabreúva, indicado por um amigo empreiteiro.

 

Aqui nasceram Natália, as gêmeas Meire Hellen e Michelle e o caçula, Nilson Júnior. A primeira filha (Nayana) é natural de Patos. Brejeirinho tem, portanto, três décadas de Cabreúva. Depois dele, outros tantos nordestinos chegaram ao município – e o próprio Brejeirinho foi responsável por indicar o município para dezenas de conterrâneos de Patos e das cidades vizinhas.

 

Brejeirinho, além de todo o seu trabalho, também prepara o lançamento de um livro. Na obra, ele conta as suas histórias (desde a infância em uma casinha de taipa, em que a única distração era o radinho de pilha e o programa “Forró do Batista” até a chegada em Cabreúva). O livro está em fase final, devendo ser lançado em novembro.

 

“Cabreúva me abraçou de um jeito como eu nem esperava. Não sabia o que iria acontecer quando me ofereceram trabalho aqui pra São Paulo. Eu só queria dar uma vida melhor para a família, né!? E foi tudo bem, graças a Deus. Sempre tive muito trabalho e fiz muitos amigos aqui. Agora, sinto saudades de Patos e quero ver se, em algum momento, consigo voltar pra lá, pra ver a minha avó, que já tem mais de 90 anos – e pra reencontrar os amigos que ficaram por lá”, conta Brejeirinho, emocionado com as recordações.

 

Através de Brejeirinho, fica a homenagem a todos os nordestinos – que, assim como ele, ajudaram e tanto contribuem para a história e o desenvolvimento de Cabreúva.

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Fonte: Decom
Autoria: Carlos Santiago
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